top of page
PHOTO-2024-02-04-12-24-50 (1).jpg

Compartilhando
práticas

A importância do planejamento coletivo

PHOTO-2024-02-05-09-52-22.jpg
PHOTO-2024-02-04-12-24-50 (1).jpg

Compartilhando
práticas

A importância do planejamento coletivo

PHOTO-2024-02-05-09-52-22.jpg

 

09 de setembro de 2024

 

Ariana Abreu – Diretora Pedagógica

Fabiano Nogueira - Professor Docente 1 de LP

Jéssica Couto - Professor Docente 1 de LP

Laura Redes - Professor Docente 1 de Geografia

Luiz Carlos Simas - Professor Docente 1 de Ciências

Maria Clara Duarte - Professor Docente 1 de LP

Paulo Victor Ribeiro – Professor Orientador Educacional

Rejane Baptista – Diretora Geral

Neste mês, temos alguns relatos de professores que expressam a importância do planejamento coletivo para a qualidade de suas aulas:

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Luiz Carlos Simas

Professor Docente 1 de Ciências

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Jéssica Couto

Professor Docente 1 de LP

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Fabiano Nogueira

Professor Docente 1 de LP

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Laura Redes

Professor Docente 1 de Geografia

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

 

Maria Clara Duarte

Professor Docente 1 de LP

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

“A educação, enquanto ferramenta de transformação social requer um olhar atento às realidades e necessidades das comunidades em que está inserida.

 

Neste planejamento coletivo, nosso objetivo é explorar as integrações entre a pedagogia social e o trabalho com projetos, desenhando um currículo flexível que seja sensível às questões sociais e ao mesmo tempo dinâmico e centrado no aluno, como protagonista. Através da colaboração entre os educadores, refletir nas perspectivas das Narrativas de Inoã.

 

Projetos que não apenas cumprem os objetivos acadêmicos, mas que também envolvam os alunos em ações concretas que contribuam para o bem-estar social e o desenvolvimento comunitário. Com isso, provocar reflexões sobre os impactos das ações construídas nos alunos e em toda a comunidade escolar no 1º semestre de 2024, perseguir a compreensão coletiva de educação x escolarização e as possibilidades construídas com o projeto das portas.

Os discentes demandam que os assuntos abordados em sala façam sentido e tenham alguma aplicação prática para que possam se interessar. Neste aspecto, mencionei como relato de experiência, a realização do campeonato de foguetes e os experimentos científicos feitos em sala, que auxiliaram na motivação e em uma participação mais efetiva das turmas.”

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

“Sabemos que a educação da criança compete à família e a escolarização é responsabilidade da escola. No entanto, é importante ressaltar que em nossa escola, lidamos com crianças de uma realidade difícil e, muitas vezes, carentes de um apoio familiar. Nesse sentido, temos nosso papel de orientá-los no que se refere à postura na escola, conduta com os colegas, profissionais, material e patrimônio público.


É preciso cobrar que aprendam a ser respeitosos e a obedecer às regras da instituição, mas sem nos esquecermos de que precisam ser acolhidos e de que um gesto de carinho pode ser definitivo na melhora de uma postura por vezes hostil da parte dos estudantes.”

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

 

Neste mês, temos alguns relatos de professores que expressam a importância do planejamento coletivo para a qualidade de suas aulas:

Currículo flexível e sensível

Luiz Carlos Simas

Professor Docente 1 de Ciências

 

“A educação, enquanto ferramenta de transformação social requer um olhar atento às realidades e necessidades das comunidades em que está inserida.

 

Neste planejamento coletivo, nosso objetivo é explorar as integrações entre a pedagogia social e o trabalho com projetos, desenhando um currículo flexível que seja sensível às questões sociais e ao mesmo tempo dinâmico e centrado no aluno, como protagonista. Através da colaboração entre os educadores, refletir nas perspectivas das Narrativas de Inoã.

 

Projetos que não apenas cumprem os objetivos acadêmicos, mas que também envolvam os alunos em ações concretas que contribuam para o bem-estar social e o desenvolvimento comunitário. Com isso, provocar reflexões sobre os impactos das ações construídas nos alunos e em toda a comunidade escolar no 1º semestre de 2024, perseguir a compreensão coletiva de educação x escolarização e as possibilidades construídas com o projeto das portas.

Os discentes demandam que os assuntos abordados em sala façam sentido e tenham alguma aplicação prática para que possam se interessar. Neste aspecto, mencionei como relato de experiência, a realização do campeonato de foguetes e os experimentos científicos feitos em sala, que auxiliaram na motivação e em uma participação mais efetiva das turmas.”.

Um gesto de acolhimento

 

Jéssica Couto

Professor Docente 1 de LP

 

“Sabemos que a educação da criança compete à família e a escolarização é responsabilidade da escola. No entanto, é importante ressaltar que em nossa escola, lidamos com crianças de uma realidade difícil e, muitas vezes, carentes de um apoio familiar. Nesse sentido, temos nosso papel de orientá-los no que se refere à postura na escola, conduta com os colegas, profissionais, material e patrimônio público.

 

É preciso cobrar que aprendam a ser respeitosos e a obedecer às regras da instituição, mas sem nos esquecermos de que precisam ser acolhidos e de que um gesto de carinho pode ser definitivo na melhora de uma postura por vezes hostil da parte dos estudantes.”.

Currículo flexível
e sensível

Educação x Escolarização

Cooperação e boas relações

Queremos ser portas

Um gesto de acolhimento

A Segunda Experiência

Educação x Escolarização

 

Fabiano Nogueira

Professor Docente 1 de LP

Neste sábado (10/08), nos reunimos para debater um assunto muito importante em nosso meio: o limite que há entre educação e escolarização. O tema veio a propósito do dia dos pais, pois se está em debate justamente o papel da família e da escola na vida da criança e do adolescente.

 

Primeiro, se faz necessário conceituar os termos. Escolarização é o processo de aprendizagem na escola, o conjunto de conhecimentos adquiridos neste ambiente, segundo o dicionário Porto. Educação já é um termo mais abrangente e significa tanto o processo que visa o desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente quanto o conjunto de valores passados pela família que ajudam a construir a personalidade deles.

 

Como podemos ver, ambos estão presentes tanto no dia a dia da escola quanto no da família. A polêmica se instaura no entroncamento das definições do papel de cada um na vida dos jovens e crianças. Podemos realmente separar os papéis segundo as definições dicionarizadas?

 

Acredito que sim. Há delimitações nos papeis de cada um. Aos pais cabe a cessão dos valores que construirão a personalidade da criança e à escola cabe o crescimento intelectual deste. A partir destas delimitações podemos começar a trabalhar. Ao saber o que cabe a cada um, seguimos em frente e pronto, certo?

 

Não. Ao sabermos nossos papéis devemos nos unir para que, dentro de nossas delimitações, possamos ajudar um ao outro na caminhada que é a construção do saber e da personalidade da criança e do adolescente.

"Ué, mas a escola também é responsável pela construção da personalidade deles?". Sim, mas não como fonte primária! Este seria nosso papel secundário, complementar. É aí que nossa força aumenta. Parece algo contraditório, não é? Delimitar papéis e em seguida dizer que devem se misturar? Dá certo? Sim, porque são níveis diferentes de responsabilidade.

 

Aos pais cabem uma responsabilidade que não nos compete, mas a formação de um adolescente não se dá apenas no nível familiar, mas na socialização que ele terá no ambiente escolar. E nisso somamos a nossa força e experiência ao trabalho feito pelos pais em casa.

Seria cruel dar à escola o papel de fonte primária na construção do caráter da criança, mas seria ingênuo achar que como mediadores do saber e das questões e conflitos diários também não tenhamos nossa importância na construção da vida de nossos pupilos. E é neste ponto que quero, depois desta longa apresentação, debater nosso papel.

 

No decorrer dos 18 anos em que sou professor regente posso dizer que não tenho muitos problemas no relacionamento com os alunos em sala de aula. Sou respeitado e ouvido. Quase não passo por problemas de desrespeito, ou agressões verbais como já ouvi relatos de muitos colegas. Não vou dizer que nunca passei por isso, mas são poucas gotas no oceano das minhas quase duas décadas de magistério. Por isso, não vou me dedicar aqui a chorar mágoas das poucas pedras em meu caminho, mas em passar como experiência o pouco que sei sobre a boa relação que cultivo com meus alunos.

 

Cada série exige particularidades diferentes. O papo maduro que teremos com alunos do 9º não deve se estender, nem ser dado no mesmo nível, que com alunos do 6º. A abertura que às vezes damos para brincar com alunos do 8º não pode ser dada a alunos do 7º que ainda não têm maturidade para isso. No entanto, podemos fazer algo com todas as séries que é conversar. Ouvir o nosso aluno. Saber o que o agrada e o que o desagrada. E fazer com que entenda que algumas ações são necessárias mesmo não sendo agradáveis a ele. O diálogo tornará o convívio menos conflituoso. Ainda assim, é necessário, ao lidar com o adolescente, muita paciência.

 

A educação dita acima como responsabilidade dos pais também é algo que somos obrigados a ter e dar aos nossos alunos. Um "POR FAVOR" ou "MUITO OBRIGADO" é fundamental para quebrar ou prevenir qualquer comportamento agressivo. A paciência se insere nesse contexto para esquecer as possíveis grosserias que escutaremos e que não devemos guardar. Rancor e mágoa são palavras que não podem constar muito em nosso vocabulário, pois no processo de aprendizagem alguns alunos têm que entender que não somos inimigos e sim aliados que podem ajudar a construir o seu futuro.

 

Embora nossa função seja clara ao falarmos de escola, para algumas crianças não é. E embora achemos que alguns casos são difíceis de solucionar, com essa receita (paciência-educação-conversa) convertemos muitos partidários da escola-prisão para o nosso lado e conseguimos melhorar o ambiente dentro de sala e podemos ter um lugar propício para o desenvolvimento intelectual da criança e do jovem.

 

A educação é um processo. E os resultados são a longo prazo. Em algum momento devemos começar, sem perder de vista nossos objetivos. Paciência para a semente germinar, educação para cativar a planta e conversa para que ela saiba que não passará por esse processo sozinha. Quem quer encarar?

Foto Tratada 01.jpg
Foto Tratada 02.jpg
Foto Tratada 03.jpg

Cooperação e boas relações

 

Laura Redes

Professor Docente 1 de Geografia

Precisamos estar atentos às qualidades dos estudantes que querem trabalhar. Muitas vezes, em escolas com um perfil de aluno com maior dificuldade e menos interessado, tendemos a olhar apenas para aqueles que realmente não estão dispostos a se envolver em qualquer atividade.

 

Quando realizei a maquete do bairro de Inoã com os estudantes, percebi que os alunos (até os bagunceiros) foram me auxiliando nas localizações de determinados espaços como o "Minha Casa, Minha Vida", a ENEL. Essa atividade pode proporcionar uma relação mais fluida entre aluno e professor;

 

Outro ponto que precisamos dar atenção é que um ambiente escolar no qual há cooperação e boa relação entre professores, mediadores, direção, inspetores e demais funcionários, gera melhores resultados. Existe um fator muito importante pra não adoecer no ambiente escolar: as boas relações que se criam ali. Claro, isso não pode estar dissociado de uma estrutura que funcione.”

Queremos ser portas


Maria Clara Duarte

Professor Docente 1 de LP

No 2º bimestre de 2024, um projeto desenhou-se em nossa escola: o projeto portas. Próximo à época das festas típicas que acontecem nos meses de junho e julho e precedem o recesso escolar, a escola elaborou a proposta de que cada turma se apropriasse de fato da porta da sala de sua turma e extrapolassem o sentido prático de fechar e abrir. Foi proposto que a decorassem, criando um projeto que se relacionasse com festa junina (pois sua apresentação ocorreria no dia da festa) e que tivesse elementos importantes para a turma.


Dessa forma, cada turma elaborou, juntamente com um orientador (professores e mediadores apoiaram o processo) um projeto levando em conta os sentidos que queriam transmitir, o que queriam expor e o que precisariam para esse fim.


Nesse momento, vimos alunos engajados, interessados e participativos. Dos mais tímidos aos que mais nos desafiam no dia a dia de sala de aula, percebemos a participação de vários que costumam não participar. Um processo bonito de se ver. E o resultado não poderia ser diferente. Muitas portas lindas! Com diferentes decorações. Das ligadas a elementos tipicamente juninos, como as bandeirinhas e as fogueiras, a elementos da cultura dos alunos como jogadores de futebol famosos e pontos turísticos como o Cristo Redentor.


O projeto portas nos deu um olhar de que a educação é uma porta. Mas não uma porta qualquer. Na verdade, ela tem que propiciar condições para que se perceba que a vida é cheia delas, que levam aos mais diversos destinos, no entanto, o caminho que propomos na escola é aquele em que se pode desenvolver sua própria identidade, sua visão de mundo e que leve a percursos bonitos e melhores. Um marco que viabiliza a construção da percepção de quem se é e quem se pode ser através dela e do caminho que surge ao abri-la.


No dia 10 de agosto, sábado letivo em que a culminância do projeto foi debatida e ouvimos depoimentos dos que estavam diretamente envolvidos no processo, lembrei da música "Portas" da cantora Marisa Monte, em que um trecho diz assim:


“Nesse corredor, portas ao redor

Querem escolher, olha só

Uma porta só, uma porta certa

Uma porta só, tentam decidir a melhor

Qual é a melhor?

Não importa qual, não é tudo igual

Mas todas dão em algum lugar

E não tem que ser uma única

Todas servem pra sair ou para entrar

É melhor abrir para ventilar

Esse corredor”


Pensei no projeto e como ele me mostrou que nossos alunos, em sua maioria, em situação de vulnerabilidade, muitas vezes, não têm muitas portas para escolher. E que nosso papel é mostrar que existem várias delas e que podem levar aos mais diversos caminhos. Contudo, os mais bonitos são aqueles que surgem através de portas decoradas e pensadas por ele, num processo de participação e escolha que pode conduzir a um caminho mais próspero que se desenha a partir de uma maior consciência de si e do mundo que o cerca.

Neste sábado (10/08), nos reunimos para debater um assunto muito importante em nosso meio: o limite que há entre educação e escolarização. O tema veio a propósito do dia dos pais, pois se está em debate justamente o papel da família e da escola na vida da criança e do adolescente.

 

Primeiro, se faz necessário conceituar os termos. Escolarização é o processo de aprendizagem na escola, o conjunto de conhecimentos adquiridos neste ambiente, segundo o dicionário Porto. Educação já é um termo mais abrangente e significa tanto o processo que visa o desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente quanto o conjunto de valores passados pela família que ajudam a construir a personalidade deles.

 

Como podemos ver, ambos estão presentes tanto no dia a dia da escola quanto no da família. A polêmica se instaura no entroncamento das definições do papel de cada um na vida dos jovens e crianças. Podemos realmente separar os papéis segundo as definições dicionarizadas?

 

Acredito que sim. Há delimitações nos papeis de cada um. Aos pais cabe a cessão dos valores que construirão a personalidade da criança e à escola cabe o crescimento intelectual deste. A partir destas delimitações podemos começar a trabalhar. Ao saber o que cabe a cada um, seguimos em frente e pronto, certo?

 

Não. Ao sabermos nossos papéis devemos nos unir para que, dentro de nossas delimitações, possamos ajudar um ao outro na caminhada que é a construção do saber e da personalidade da criança e do adolescente.

"Ué, mas a escola também é responsável pela construção da personalidade deles?". Sim, mas não como fonte primária! Este seria nosso papel secundário, complementar. É aí que nossa força aumenta. Parece algo contraditório, não é? Delimitar papéis e em seguida dizer que devem se misturar? Dá certo? Sim, porque são níveis diferentes de responsabilidade.

 

Aos pais cabem uma responsabilidade que não nos compete, mas a formação de um adolescente não se dá apenas no nível familiar, mas na socialização que ele terá no ambiente escolar. E nisso somamos a nossa força e experiência ao trabalho feito pelos pais em casa.

Seria cruel dar à escola o papel de fonte primária na construção do caráter da criança, mas seria ingênuo achar que como mediadores do saber e das questões e conflitos diários também não tenhamos nossa importância na construção da vida de nossos pupilos. E é neste ponto que quero, depois desta longa apresentação, debater nosso papel.

 

No decorrer dos 18 anos em que sou professor regente posso dizer que não tenho muitos problemas no relacionamento com os alunos em sala de aula. Sou respeitado e ouvido. Quase não passo por problemas de desrespeito, ou agressões verbais como já ouvi relatos de muitos colegas. Não vou dizer que nunca passei por isso, mas são poucas gotas no oceano das minhas quase duas décadas de magistério. Por isso, não vou me dedicar aqui a chorar mágoas das poucas pedras em meu caminho, mas em passar como experiência o pouco que sei sobre a boa relação que cultivo com meus alunos.

 

Cada série exige particularidades diferentes. O papo maduro que teremos com alunos do 9º não deve se estender, nem ser dado no mesmo nível, que com alunos do 6º. A abertura que às vezes damos para brincar com alunos do 8º não pode ser dada a alunos do 7º que ainda não têm maturidade para isso. No entanto, podemos fazer algo com todas as séries que é conversar. Ouvir o nosso aluno. Saber o que o agrada e o que o desagrada. E fazer com que entenda que algumas ações são necessárias mesmo não sendo agradáveis a ele. O diálogo tornará o convívio menos conflituoso. Ainda assim, é necessário, ao lidar com o adolescente, muita paciência.

 

A educação dita acima como responsabilidade dos pais também é algo que somos obrigados a ter e dar aos nossos alunos. Um "POR FAVOR" ou "MUITO OBRIGADO" é fundamental para quebrar ou prevenir qualquer comportamento agressivo. A paciência se insere nesse contexto para esquecer as possíveis grosserias que escutaremos e que não devemos guardar. Rancor e mágoa são palavras que não podem constar muito em nosso vocabulário, pois no processo de aprendizagem alguns alunos têm que entender que não somos inimigos e sim aliados que podem ajudar a construir o seu futuro.

 

Embora nossa função seja clara ao falarmos de escola, para algumas crianças não é. E embora achemos que alguns casos são difíceis de solucionar, com essa receita (paciência-educação-conversa) convertemos muitos partidários da escola-prisão para o nosso lado e conseguimos melhorar o ambiente dentro de sala e podemos ter um lugar propício para o desenvolvimento intelectual da criança e do jovem.

 

A educação é um processo. E os resultados são a longo prazo. Em algum momento devemos começar, sem perder de vista nossos objetivos. Paciência para a semente germinar, educação para cativar a planta e conversa para que ela saiba que não passará por esse processo sozinha. Quem quer encarar?

Precisamos estar atentos às qualidades dos estudantes que querem trabalhar. Muitas vezes, em escolas com um perfil de aluno com maior dificuldade e menos interessado, tendemos a olhar apenas para aqueles que realmente não estão dispostos a se envolver em qualquer atividade.

 

Quando realizei a maquete do bairro de Inoã com os estudantes, percebi que os alunos (até os bagunceiros) foram me auxiliando nas localizações de determinados espaços como o "Minha Casa, Minha Vida", a ENEL. Essa atividade pode proporcionar uma relação mais fluida entre aluno e professor;

 

Outro ponto que precisamos dar atenção é que um ambiente escolar no qual há cooperação e boa relação entre professores, mediadores, direção, inspetores e demais funcionários, gera melhores resultados. Existe um fator muito importante pra não adoecer no ambiente escolar: as boas relações que se criam ali. Claro, isso não pode estar dissociado de uma estrutura que funcione.”

 

Entendemos que o planejamento, deve ser uma ferramenta essencial na prática diária de toda escola. Vale enfatizar, que este fazer não pode ser “engessado”, e sim, flexível atendendo às demandas que surgem. Pensando nisso, temos que antes de qualquer ação, localizar o público que iremos atender, qual(is) abordagem(ens) serão trabalhadas, objetivos a serem alcançados, recursos a serem empreendidos e resultados esperados.

 

Numa comunidade escolar como Darcy Ribeiro, onde existem peculiaridades no território, no modo de ser e nas interações sociais, na ausência da família, o planejamento é uma forma importantíssima de organização dos tempos e espaços para atingir êxitos nos processos educativos a serem desenvolvidos. A falta dele tem dificultado ações mais coordenadas e efetivas com vistas à promoção da unidade entre as diversas áreas do conhecimento/disciplinas que contemplam o tema gerador do projeto anual de toda escola.

 

Focalizando o planejamento coletivo em nossa Unidade Escolar, se faz necessário discorrer como hoje ele tem sido organizado, de acordo com as condições concretas que temos.

 

Desde a migração, não temos oficialmente um horário instituído para que o mesmo aconteça no 2º segmento. De acordo com a dinâmica das aulas, hoje o que é possível de ser realizado são encontros mensais presenciais (geralmente em determinados sábados), e quando existe necessidade específica de acordo com as demandas temos encontros on-line durante a semana no horário da noite (num dia em que a maioria dos docentes possam participar).

 

Aliado a esse planejamento coletivo, a escola desenvolveu junto ao Núcleo de Formação dos Profissionais da Educação de Maricá, o NUFORPE, formações em serviço com temáticas a dar suporte e sustentação ao tema do Projeto Anual. Essas formações acontecem de maneira on-line, seguindo um calendário com um cronograma divulgado previamente, no canal da Secretaria de Educação, uma a duas vezes no mês, geralmente às quartas-feiras de 18h às 20h. E essas formações são gravadas e ficam disponíveis para que toda comunidade escolar que não tenha conseguido participar no momento dela, possa fazê-lo em outro momento.

 

Isso tem possibilitado discussões coletivas, com o surgimento de várias ações potentes para o desenvolvimento destas narrativas escritas, a partir do cotidiano pedagógico em sala e fora dela para tornar os conteúdos mais atrativos para os nossos alunos, e para que as práticas docentes sejam mais inventivas.

 

 

No 2º bimestre de 2024, um projeto desenhou-se em nossa escola: o projeto portas. Próximo à época das festas típicas que acontecem nos meses de junho e julho e precedem o recesso escolar, a escola elaborou a proposta de que cada turma se apropriasse de fato da porta da sala de sua turma e extrapolassem o sentido prático de fechar e abrir. Foi proposto que a decorassem, criando um projeto que se relacionasse com festa junina (pois sua apresentação ocorreria no dia da festa) e que tivesse elementos importantes para a turma.

 

Dessa forma, cada turma elaborou, juntamente com um orientador (professores e mediadores apoiaram o processo) um projeto levando em conta os sentidos que queriam transmitir, o que queriam expor e o que precisariam para esse fim.

 

Nesse momento, vimos alunos engajados, interessados e participativos. Dos mais tímidos aos que mais nos desafiam no dia a dia de sala de aula, percebemos a participação de vários que costumam não participar. Um processo bonito de se ver. E o resultado não poderia ser diferente. Muitas portas lindas! Com diferentes decorações. Das ligadas a elementos tipicamente juninos, como as bandeirinhas e as fogueiras, a elementos da cultura dos alunos como jogadores de futebol famosos e pontos turísticos como o Cristo Redentor.

 

O projeto portas nos deu um olhar de que a educação é uma porta. Mas não uma porta qualquer. Na verdade, ela tem que propiciar condições para que se perceba que a vida é cheia delas, que levam aos mais diversos destinos, no entanto, o caminho que propomos na escola é aquele em que se pode desenvolver sua própria identidade, sua visão de mundo e que leve a percursos bonitos e melhores. Um marco que viabiliza a construção da percepção de quem se é e quem se pode ser através dela e do caminho que surge ao abri-la.

 

No dia 10 de agosto, sábado letivo em que a culminância do projeto foi debatida e ouvimos depoimentos dos que estavam diretamente envolvidos no processo, lembrei da música "Portas" da cantora Marisa Monte, em que um trecho diz assim:

 

“Nesse corredor, portas ao redor

Querem escolher, olha só

Uma porta só, uma porta certa

Uma porta só, tentam decidir a melhor

Qual é a melhor?

Não importa qual, não é tudo igual

Mas todas dão em algum lugar

E não tem que ser uma única

Todas servem pra sair ou para entrar

É melhor abrir para ventilar

Esse corredor”

 

Pensei no projeto e como ele me mostrou que nossos alunos, em sua maioria, em situação de vulnerabilidade, muitas vezes, não têm muitas portas para escolher. E que nosso papel é mostrar que existem várias delas e que podem levar aos mais diversos caminhos. Contudo, os mais bonitos são aqueles que surgem através de portas decoradas e pensadas por ele, num processo de participação e escolha que pode conduzir a um caminho mais próspero que se desenha a partir de uma maior consciência de si e do mundo que o cerca.

 

Entendemos que o planejamento, deve ser uma ferramenta essencial na prática diária de toda escola. Vale enfatizar, que este fazer não pode ser “engessado”, e sim, flexível atendendo às demandas que surgem. Pensando nisso, temos que antes de qualquer ação, localizar o público que iremos atender, qual(is) abordagem(ens) serão trabalhadas, objetivos a serem alcançados, recursos a serem empreendidos e resultados esperados.

 

Numa comunidade escolar como Darcy Ribeiro, onde existem peculiaridades no território, no modo de ser e nas interações sociais, na ausência da família, o planejamento é uma forma importantíssima de organização dos tempos e espaços para atingir êxitos nos processos educativos a serem desenvolvidos. A falta dele tem dificultado ações mais coordenadas e efetivas com vistas à promoção da unidade entre as diversas áreas do conhecimento/disciplinas que contemplam o tema gerador do projeto anual de toda escola.

 

Focalizando o planejamento coletivo em nossa Unidade Escolar, se faz necessário discorrer como hoje ele tem sido organizado, de acordo com as condições concretas que temos.

 

Desde a migração, não temos oficialmente um horário instituído para que o mesmo aconteça no 2º segmento. De acordo com a dinâmica das aulas, hoje o que é possível de ser realizado são encontros mensais presenciais (geralmente em determinados sábados), e quando existe necessidade específica de acordo com as demandas temos encontros on-line durante a semana no horário da noite (num dia em que a maioria dos docentes possam participar).

 

Aliado a esse planejamento coletivo, a escola desenvolveu junto ao Núcleo de Formação dos Profissionais da Educação de Maricá, o NUFORPE, formações em serviço com temáticas a dar suporte e sustentação ao tema do Projeto Anual. Essas formações acontecem de maneira on-line, seguindo um calendário com um cronograma divulgado previamente, no canal da Secretaria de Educação, uma a duas vezes no mês, geralmente às quartas-feiras de 18h às 20h. E essas formações são gravadas e ficam disponíveis para que toda comunidade escolar que não tenha conseguido participar no momento dela, possa fazê-lo em outro momento.

 

Isso tem possibilitado discussões coletivas, com o surgimento de várias ações potentes para o desenvolvimento destas narrativas escritas, a partir do cotidiano pedagógico em sala e fora dela para tornar os conteúdos mais atrativos para os nossos alunos, e para que as práticas docentes sejam mais inventivas.

A Segunda Experiência

Precisamos educar para compreensão. E isso significa não educar “para o futuro”, mas para as demandas do presente, um ensino da interpretação como parte central do currículo que foque na reflexão crítica das representações da escola como geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdo.

Começamos refletindo que o lugar da sala não: é só de aula. O diálogo deve ser central antes de qualquer proposta de atividade. Na exposição oral e no diálogo com os estudantes, não devem ser ignoradas suas questões e interações “próprias”, mesmo que não tenham relação direta com o conteúdo curricular. A sala é de produção de conhecimento e de interpretação do mundo, o conteúdo curricular é apenas um meio, e não objetivo final. Algumas questões são fundamentais: Qual objetivo de aprendizagem da sua aula? Qual é seu tema transversal? E eles podem se tornar um grande motivador para construção de aprendizagem, crescimento pessoal e intelectual dos alunos?

E como trabalhar as práticas pedagógicas de modo a propiciar a sala de aula como este espaço multidisciplinar, atrativo, afetivo e de forma a recuperar o prazer pelo estudo/desempenho dos conteúdos acumulados historicamente? Algumas intervenções seriam atividades que possibilitem: viabilizar produções artesanais, coletivas e lúdicas, uma escola geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdos, aproveitar o interesse das crianças e adolescentes (conjunto de valores, crenças e significações que dão sentido ao mundo em que vivem), estimular experimentações, formas, texturas, sons, participação ativa e coletiva, jogos, artes e demonstrações que utilizem o corpo como suporte (corpo como um todo, sem separação mente e corpo) em diversas performances.

O lugar fora da sala escolhido para ser retratado aqui foi o trabalho de campo feito nos arredores da escola para que os alunos conhecessem um pouco mais da realidade de Inoã.  Foi utilizada uma pesquisa etnográfica, a partir dos debates gerados nas aulas, em entrevistas dentro e fora da escola. Isso permitiu que os alunos refletissem e reconhecessem diferentes pontos de vista acerca do tema.

Foi seguida a ordem abaixo:

Passo 1 - saída à campo pela comunidade do entorno para pesquisá-la. Conhecer o universo vocabular das pessoas entrevistando-as. Gravar as palavras que aparecem mais. Anotar os temas geradores: Quais são as questões, o que mais está preocupando e ocupando a mente das pessoas na comunidade? Sair pela comunidade e gravar as palavras que aparecem mais: O que é importante para você? O que está te preocupando atualmente?

Passo 2 - Tirar fotos e filmar a paisagem do lugar da comunidade escolar e do seu entorno: natureza, prédio, comércios, etc. Investigar também a paisagem oculta.

Passo 3 - Investigar os nomes das ruas do território, dos lugares próximos e da própria escola.

Eixo IV – Sociedade, Cultura  e Tecnologia

As práticas ativas de ensino nos eixos da educação integral oferecem aos alunos uma gama de oportunidades de aprendizagem. Os alunos são preparados para os desafios futuros quando desenvolvem habilidades como pensamentos críticos, resolução de problemas, colaboração e comunicação.

 

A Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro ao adotar o programa de educação em tempo integral desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dos alunos, proporcionando uma abordagem educacional abrangente que visa não apenas o sucesso acadêmico, mas também o desenvolvimento pessoal e socioemocional. Ao promover um ambiente de aprendizagem estimulante e envolvente, a educação integral prepara os alunos para enfrentar os desafios do mundo moderno.

 

Na oficina de tecnologia também são desenvolvidos podcasts escolares, onde alunos e convidados produzem conteúdos e são desafiados a criarem roteiros e narrarem as histórias de forma semanal. O objetivo é que além de produção de tecnologia, que os alunos trabalhem a funcionalidade do texto e imagem como forma de comunicação com a comunidade escolar e com o mundo.

bottom of page