top of page

As Turmas de Aceleração

e suas narrativas sobre Inoã: uma perspectiva interdisciplinar.

 

02 de maio de 2024

Ingrid Rios (Professora Docente I – Língua Portuguesa)

Rodrigo Teixeira (Professor Docente I – História)

Ariana Abreu (Diretora Adjunta Pedagógica)

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar novas possibilidades de aprendizagem aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular.

 

Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar novas possibilidades de aprendizagem aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular.

 

Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda se refere à vivência nos espaços e a transformação desses achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

Este texto conta um pouco sobre alguns percursos pedagógicos utilizados pelas turmas do Programa de Aceleração de Estudos (PAE), que têm como objetivo proporcionar aos alunos que apresentam distorção idade/ano de escolaridade e demonstram dificuldades de aprendizagem com as metodologias do ensino regular, novas possibilidades de aprendizagem. Nesta visão, o Programa busca utilizar estratégias metodológicas diferenciadas para trabalhar os conteúdos de uma outra forma, levando em consideração a história de vida e análise global dos sujeitos nele inseridos.

Traremos duas experiências destas narrativas que estão sendo escritas, a partir de trabalho de campo por Inoã. A primeira é uma proposta de escrita de um jornal e a segunda, se refere a vivência nos espaços e a transformação destes achados, utilizando atividades de letramento e alfabetização.

Neste ano letivo, foram formadas duas turmas de aceleração, sendo estas: a PAE 21 com 23 alunos, que ainda não consolidaram o processo de alfabetização e a PAE 22 com 18 alunos, que começaram o processo de leitura, mas ainda precisam desenvolver competências e habilidades básicas para o uso social da escrita, e além da ampliação dos saberes de todas as disciplinas.

 

A princípio, foi realizada uma roda de conversa, na aula de Língua Portuguesa com a Professora Ingrid para localização de atividades que pudessem ser realizadas dentro do tema do Projeto Anual “Narrativas do Território de Inoã”.

Foram levantados dois questionamentos iniciais para estimular a reflexão e escolha dos estudantes: "O que eu quero saber? Como vamos fazer?" A partir destas indagações, os alunos indicaram hipóteses do que poderiam estudar sobre a participação no projeto. Eles elencaram algumas perguntas: "Por que Inoã tem tanta violência? Como o investimento no esporte poderia tirar crianças e adolescentes da criminalidade? Como Inoã é vista pelos moradores e turistas? Quais os pontos turísticos de Inoã?".

Num segundo passo, eles pensaram em construir um jornal. A professora trouxe um texto jornalístico para que os alunos se familiarizassem com a linguagem. Eles identificaram neste texto: manchete, a organização do texto e a presença de imagens.

A Primeira Experiência

 

A princípio, foi realizada uma roda de conversa, na aula de Língua Portuguesa com a Professora Ingrid para localização de atividades que pudessem ser realizadas dentro do tema do Projeto Anual “Narrativas do Território de Inoã”.

Foram levantados dois questionamentos iniciais para estimular a reflexão e escolha dos estudantes: "O que eu quero saber? Como vamos fazer?". A partir destas indagações, os alunos indicaram hipóteses do que poderiam estudar sobre a participação no projeto. Eles elencaram algumas perguntas: "Por que Inoã tem tanta violência? Como o investimento no esporte poderia tirar crianças e adolescentes da criminalidade? Como Inoã é vista pelos moradores e turistas? Quais os pontos turísticos de Inoã?".

Num segundo passo, eles pensaram em construir um jornal. A professora trouxe um texto jornalístico para que os alunos se familiarizassem com a linguagem. Eles identificaram neste texto: manchete, a organização do texto e a presença de imagens.

Precisamos educar para compreensão. E isso significa não educar “para o futuro”, mas para as demandas do presente, um ensino da interpretação como parte central do currículo que foque na reflexão crítica das representações da escola como geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdo.

Começamos refletindo que o lugar da sala não: é só de aula. O diálogo deve ser central antes de qualquer proposta de atividade. Na exposição oral e no diálogo com os estudantes, não devem ser ignoradas suas questões e interações “próprias”, mesmo que não tenham relação direta com o conteúdo curricular. A sala é de produção de conhecimento e de interpretação do mundo, o conteúdo curricular é apenas um meio, e não objetivo final. Algumas questões são fundamentais: Qual objetivo de aprendizagem da sua aula? Qual é seu tema transversal? E eles podem se tornar um grande motivador para construção de aprendizagem, crescimento pessoal e intelectual dos alunos?

E como trabalhar as práticas pedagógicas de modo a propiciar a sala de aula como este espaço multidisciplinar, atrativo, afetivo e de forma a recuperar o prazer pelo estudo/desempenho dos conteúdos acumulados historicamente? Algumas intervenções seriam atividades que possibilitem: viabilizar produções artesanais, coletivas e lúdicas, uma escola geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdos, aproveitar o interesse das crianças e adolescentes (conjunto de valores, crenças e significações que dão sentido ao mundo em que vivem), estimular experimentações, formas, texturas, sons, participação ativa e coletiva, jogos, artes e demonstrações que utilizem o corpo como suporte (corpo como um todo, sem separação mente e corpo) em diversas performances.

O lugar fora da sala escolhido para ser retratado aqui foi o trabalho de campo feito nos arredores da escola para que os alunos conhecessem um pouco mais da realidade de Inoã.  Foi utilizada uma pesquisa etnográfica, a partir dos debates gerados nas aulas, em entrevistas dentro e fora da escola. Isso permitiu que os alunos refletissem e reconhecessem diferentes pontos de vista acerca do tema.

Foi seguida a ordem abaixo:

Passo 1 - saída à campo pela comunidade do entorno para pesquisá-la. Conhecer o universo vocabular das pessoas entrevistando-as. Gravar as palavras que aparecem mais. Anotar os temas geradores: Quais são as questões, o que mais está preocupando e ocupando a mente das pessoas na comunidade? Sair pela comunidade e gravar as palavras que aparecem mais: O que é importante para você? O que está te preocupando atualmente?

Passo 2 - Tirar fotos e filmar a paisagem do lugar da comunidade escolar e do seu entorno: natureza, prédio, comércios, etc. Investigar também a paisagem oculta.

Passo 3 - Investigar os nomes das ruas do território, dos lugares próximos e da própria escola.

A Segunda Experiência

A Segunda Experiência

 

O próximo desafio é estar em um trabalho de campo em Inoã e entrevistar pessoas da comunidade. Para isso, está agendado um Tour com o ônibus escolar para conhecer os principais pontos de Inoã. E continua a construção do projeto nos próximos meses... Essa expedição pedagógica ficará para a continuação de um texto, futuramente.

Precisamos educar para compreensão. E isso significa não educar “para o futuro”, mas para as demandas do presente, um ensino da interpretação como parte central do currículo, que foque na reflexão crítica das representações da escola como geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdo.

Começamos refletindo que o lugar da sala não é só de aula. O diálogo deve ser central antes de qualquer proposta de atividade. Na exposição oral e no diálogo com os estudantes, não devem ser ignoradas suas questões e interações “próprias”, mesmo que não tenham relação direta com o conteúdo curricular. A sala é de produção de conhecimento e de interpretação do mundo, o conteúdo curricular é apenas um meio, e não objetivo final. Algumas questões são fundamentais: Qual objetivo de aprendizagem da sua aula? Qual é seu tema transversal? E eles podem se tornar um grande motivador para construção de aprendizagem, crescimento pessoal e intelectual dos alunos?

E como trabalhar as práticas pedagógicas de modo a propiciar a sala de aula como esse espaço multidisciplinar, atrativo, afetivo, de forma a recuperar o prazer pelo estudo/desempenho dos conteúdos acumulados historicamente? Algumas intervenções seriam atividades que possibilitem: viabilizar produções artesanais, coletivas e lúdicas, uma escola geradora de cultura, e não só de aprendizagem de conteúdos, aproveitar o interesse das crianças e adolescentes (conjunto de valores, crenças e significações que dão sentido ao mundo em que vivem), estimular experimentações, formas, texturas, sons, participação ativa e coletiva, jogos, artes e demonstrações que utilizem o corpo como suporte (corpo como um todo, sem separação mente e corpo) em diversas performances.

O lugar fora da sala escolhido para ser retratado aqui foi o trabalho de campo feito nos arredores da escola, para que os alunos conhecessem um pouco mais da realidade de Inoã.  Foi utilizada uma pesquisa etnográfica, a partir dos debates gerados nas aulas, em entrevistas, dentro e fora da escola. Isso permitiu que os alunos refletissem e reconhecessem diferentes pontos de vista acerca do tema.

Foi seguida a ordem abaixo:

Passo 1 - Saída a campo, pela comunidade do entorno, para pesquisá-la. Conhecer o universo vocabular das pessoas, entrevistando-as. Gravar as palavras que aparecem mais. Anotar os temas geradores: Quais são as questões, o que mais está preocupando e ocupando a mente das pessoas na comunidade? Sair pela comunidade e gravar as palavras que aparecem mais: O que é importante para você? O que está te preocupando atualmente?

Passo 2 - Tirar fotos e filmar a paisagem do lugar da comunidade escolar e do seu entorno: natureza, prédio, comércios, etc. Investigar também a paisagem oculta.

Passo 3 - Investigar os nomes das ruas do território, dos lugares próximos e da própria escola.

Eixo IV – Sociedade, Cultura  e Tecnologia

 

Aulas-passeio e ida a novos lugares, oficinas pedagógicas, horta, inversão de papéis - alunos como diretores, professores como cozinheiras, cozinheiras como professores, professores como alunos. Educar pela escola e na pluralidade dos educadores e pessoas - projetos que integrem todos os profissionais da educação e seus saberes.

As práticas ativas de ensino nos eixos da educação integral oferecem aos alunos uma gama de oportunidades de aprendizagem. Os alunos são preparados para os desafios futuros quando desenvolvem habilidades como pensamentos críticos, resolução de problemas, colaboração e comunicação.

 

A Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro ao adotar o programa de educação em tempo integral desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dos alunos, proporcionando uma abordagem educacional abrangente que visa não apenas o sucesso acadêmico, mas também o desenvolvimento pessoal e socioemocional. Ao promover um ambiente de aprendizagem estimulante e envolvente, a educação integral prepara os alunos para enfrentar os desafios do mundo moderno.

 

Na oficina de tecnologia também são desenvolvidos podcasts escolares, onde alunos e convidados produzem conteúdos e são desafiados a criarem roteiros e narrarem as histórias de forma semanal. O objetivo é que além de produção de tecnologia, que os alunos trabalhem a funcionalidade do texto e imagem como forma de comunicação com a comunidade escolar e com o mundo.

 

Outro exemplo de vivência que se transformam em aulas nas turmas de aceleração é a observação da horta da escola, onde diariamente grupo de alunos revezam o cuidado e manutenção da mesma.

 

Outro ponto a ser observado com o encaminhamento destas ações é como elas serão trabalhadas nas aulas. Possibilidade de dividir as turmas em mais de um agrupamento, por formas de aprendizagem, trabalhar em bidocência e em reagrupamentos e agrupamentos separados, que trabalham em cima das aprendizagens esperadas, trabalhos em grupo e avaliações escritas com diferentes níveis de expectativas.

 

Neste panorama, se faz necessário um professor de referência como agente ativo nas turmas de maior desafio para trabalho conjunto com os professores docentes da turma. E sempre tendo como norte o acolhimento e atividades que envolvam letramento, alfabetização e consolidação da leitura e escrita para auxílio de todas disciplinas.

 

Outro exemplo de vivência que se transformam em aulas nas turmas de aceleração é a observação da horta da escola, onde diariamente grupo de alunos revezam o cuidado e manutenção da mesma.

 

Aulas-passeio e ida a novos lugares, oficinas pedagógicas, horta, inversão de papéis - alunos como diretores, professores como cozinheiras, cozinheiras como professores, professores como alunos. Educar pela escola e na pluralidade dos educadores e pessoas - projetos que integrem todos os profissionais da educação e seus saberes.

As Turmas de Aceleração

e suas narrativas sobre Inoã: uma perspectiva interdisciplinar.

 

A atividade acima tem foco na alfabetização dos estudantes. Foi realizada após uma das aulas-passeio. Na imagem, o estudante representa sua própria visão sobre o território de Inoã e escreve palavras relacionadas à vivência.

A Primeira Experiência

A Segunda Experiência

 

O próximo desafio é estar em um trabalho de campo em Inoã e entrevistar pessoas da comunidade. Para isso, está agendado um Tour com o ônibus escolar para conhecer os principais pontos de Inoã. E continua a construção do projeto nos próximos meses... Essa expedição pedagógica ficará para a continuação de um texto, futuramente.

bottom of page